Por toda parte e em todos os lugares, buscamos novidades para usar e formar uma tribo. Roupas e acessórios de estilos quadradinhos ou extravagantes, não importa. Comunicar-se é a ordem.

Não por acaso, cada vez mais as armações de grau ou solares dos anos 1930, 1950 e 1970 estão no rosto de todas as tribos. Mas cada grupo tem seu jeito e estilo de aparecer.

Os supermodernos adoram o modelo aviador de lentes transparentes. Com ou sem grau, pouco interessa. Legal é seguir um estilo antiguinho com cara de novidade. Pouca gente sabe, mas o aviador foi criado em 1934 e lançado sem sucesso quatro anos depois. Quando os pilotos de automobilismo descobriram que os óculos serviam como proteção ocular, até porque o shape é o mesmo das máscaras dos primeiros pilotos de avião, transformou-se em moda geral e irrestrita.

Não menos exibidos, os cantores sertanejos variam um pouco mais. Gostam da discrição indiscreta de armações escuras, fechadas na lateral e lentes preferencialmente negras. O sucesso exige proteger a individualidade. Já para os rappers, as máscaras são o máximo. Pretas ou marrons e detalhes coloridos, com certeza fazem a cabeça da moçada.

Agora, celebridade de verdade segue todas as tendências, bonita ou feia. Enormes solares redondos, quadrados, ovais, retrôs ou vintages são vistos sobre os rostos de atrizes internacionais e copiados pelo restante da humanidade.

Qualquer modelo de óculos é bem vindo como proteção do campo ocular. Cada pessoa com seu jeito, cada rosto com sua cor. Os óculos foram criados para também serem mostrados. Por isso, um par em cada lugar não faz mal algum. Carro, pasta de estudos ou de trabalho, escritório, casa da avó, não tem importância alguma. Afinal, eles têm de estar onde a gente precisa.